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EconomiaSetor diz que desempenho seria maior se não fosse impactado pela alta do dólar, inflação, desemprego elevado e pela falta de matéria-prima e de produtos
![]() O Natal de 2021 registrou um aumento real de 10% nas vendas de lojistas de shopping em relação ao ano passado, mas ainda está distante de alcançar o patamar de 2019. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras nesta época natalina. Estima-se que as vendas dentro dos centros de compras tenham somado R$ 204 bilhões, o que representa um crescimento de 58% em relação a 2020, época em que os empreendimentos estavam afetados pela pandemia de Coviid-19, com restrições de público. Se comparado ao faturamento de 2019, porém, é prevista uma redução de 3,5% das vendas. A alta do dólar, a inflação, o desemprego elevado, a falta de confiança do consumidor, a falta de matéria-prima e ainda a falta de produtos no mercado em vários segmentos são elencados pela Alshop como fatores que barram um aquecimento maior de vendas.
De acordo com o levantamento, cerca de 77% dos consumidores compraram lembranças como maneira de se conectar com as festividades de final de ano. E os presentes mais procurados nesta ocasião foram roupas, com 61%; brinquedos, com 37%; seguido de perfumes, cosméticos e calçados, ambos com 36%, e acessórios, opção de 24% dos consumidores. Ainda segundo a pesquisa, as compras via e-commerce foram o principal canal de compras no Natal, com 45% da participação do público, e as compras em shoppings atingiram 40%. Os dados nacionais foram colhidos de lojistas associados que representam cerca de 15 mil pontos de venda. Contratações de temporáriosA fim de atender as altas demandas esperadas para este ano, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores temporários, com o salário médio mensal entre R$ 1.600,00 e R$ 1.900,00, e a taxa de efetivação em média de 14%. Os segmentos que mais contrataram foram vestuário/acessórios/calçados, com 57,9 mil vagas; seguido de hiper e supermercados, com 18,9 mil vagas; artigos de uso pessoal e doméstico, com 11 mil vagas; móveis e eletrodomésticos registraram 3 mil vagas. Já os estados que mais contrataram foram São Paulo, que lidera o ranking, com 25,6 mil novos empregados; Minas Gerais, onde se contratou 10,7 mil; e Rio de Janeiro, com 7,2 mil funcionários.
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Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos – dados de outubro/25
O DIEESE e a Conab divulgam hoje, 10/11,





