Em um momento crítico de necessidade de financiamento o forte incremento dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 25,57% de março de 2021 ante o mesmo período de 2020 está sendo fator-chave para reduzir o desequilíbrio das finanças públicas dos estados das regiões Norte e Nordeste.
Realizando uma análise desagregada, observa-se que, mesmo com diminuição da massa salarial de 10% do 4º trimestre de 2020 ante 2019, a arrecadação bruta do IRPF teve um acréscimo de 5,61% ante um incremento das restituições do IRPF de 571,99%, resultando em uma queda da arrecadação líquida do IRPF de 3,86%.
No que se refere a arrecadação bruta do IRPJ o incremento foi de 98,19% ante um acréscimo das restituições do IRPJ de 123,67%, refletindo em um aumento da arrecadação líquida do IRPJ de 91,09%.
Assim, o total da arrecadação líquida do Imposto de Renda teve um incremento de 21,23%.
Em qualquer modelo de previsão econométrica seria impossível projetar um crescimento deste patamar em um cenário de forte redução do PIB e, principalmente com a intensificação da segunda onda da pandemia pós-2021.
Portanto, o modelo da jabuticaba brasileira associado ao sistema tributário que é um verdadeiro confisco de renda com defasagem da tabela do IRPF em 113,09 segundo o Sindifisco explica o incremento da arrecadação do IRPF, mesmo com forte redução da massa salarial. E o incremento da arrecadação do IRPJ como explicar com empresas e bancos altamente endividadas com projeção de pagamento de despesas de juros e amortização em US$ 70 bilhões em 2021 (Fonte : Banco Central do Brasil) e, portanto, qual a razão deste forte incremento do 1º trim./2021 ante o mesmo período de 2020 em 29,54% com elevado nível de ociosidade da indústria em 2020 ?
FONTE: https://www.facebook.com/groups/economa1/permalink/5590222344322022/?sfnsn=wiwspwa



