IPCA-15: Inflação sobe 0,30% em julho e acumulado de 12 meses encosta no teto da meta

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Giovana Leal
Por Giovana Leal

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IBGE divulgou nesta quarta-feira (25) o IPCA-15, prévia da inflação, de julho (Imagem: Rmcarvalho/Getty Images)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,30% em julho, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,39% apurada em junho.

O resultado da prévia da inflação veio acima das expectativas do mercado, que apontavam para um avanço de 0,23%.

A maior variação (1,12%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) vieram do grupo transportes. Na sequência, aparecem habitação (0,49% e 0,07 p.p.) e saúde e cuidados pessoais (0,33% e 0,05 p.p).

O IPCA-15 acumula alta de 2,82% até o sétimo mês do ano e de 4,45% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 2,52% e 4,06%, respectivamente.

O acumulado de um ano do índice encostou no teto da meta de inflação, mas ainda segue dentro do intervalo perseguido pelo Banco Central para 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Grupos na prévia da inflação de julho

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados no IPCA-15, sete tiveram alta em julho. Apenas o grupo de alimentação e bebidas (-0,44%) e o de vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa.

Em alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio recuou 0,70%. As quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%) contribuíram para o resultado. Entre as altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).

A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação a junho (0,59%), em virtude das altas menos intensas do lanche (0,24%) e da refeição (0,23%).

O resultado do grupo habitação (0,49%) foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (1,20% e 0,05 p.p.).

Nos transportes (1,12% e 0,23 p.p), as passagens aéreas subiram 19,21% e contribuíram com 0,12 p.p. no índice de julho. Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) subiram, enquanto gás veicular (-0,25%) caiu.

*Com informações da Agência IBGE

 

Giovana Leal
Por Giovana Leal
Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br

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