Por Giovana Leal
![ipca inflação pib](https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NbZGZ7CDlkscoAm7bQSf8y1iNEC2VFTbHvHN-Mh8zgWC755f8bBGc8YZC3LX90Pr76MiYVVsGW1qNkc8UWxVwD35g2VS5aiu6w9JV7s1IuXXZ2H5FFfO99jFXc=s0-d-e1-ft#https://media.moneytimes.com.br/uploads/2024/07/ipca-inflacao-pib.jpg)
O Boletim MarcoFiscal, divulgado nesta quinta-feira (18), manteve a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 em 2,5%, mas elevou o crescimento de 2025 de 2,8% para 2,6%. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu parcimônia na revisão das estimativas.
Segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE), o vigor das vendas no varejo e a demanda crescente por serviços prestados às famílias, repercutindo a geração de novos postos de trabalho, o avanço da massa de rendimentos e as condições menos restritivas de crédito, seguem como os principais vetores de crescimento no ano.
Além disso, eles citam a recuperação dos investimentos em função da expansão na absorção de bens de capital projetada para o ano.
Os impactos negativos das enchentes no Rio Grande do Sul no PIB de 2024 no Estado devem ser compensados por medidas de suporte às famílias, empresas e aos governos estadual e municipais.
Apesar da expectativa de crescimento ter permanecido estável desde maio, houve mudanças por setor produtivo.
“Para a agropecuária, a variação esperada para o PIB caiu de -1,4% para -2,5%, refletindo a redução nas estimativas para a safra de soja, milho e trigo em 2024 e os impactos da calamidade no RS. Para a indústria, a expectativa de crescimento em 2024 foi revisada para cima, de 2,4% para 2,6%. A revisão repercute, sobretudo, as maiores expectativas para o crescimento da indústria de transformação e construção no ano. A projeção para a expansão dos serviços também subiu, passando de 2,7% para 2,8%.”
Fazenda eleva projeção para a inflação
Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024, a estimativa foi revisada de 3,70% para 3,90%. Para a média das cinco principais métricas de núcleo, a previsão foi elevada de 3,40% para 3,70%.
“Essa estimativa já leva em consideração os impactos do câmbio mais depreciado e da calamidade no RS nos preços, além dos reajustes recentes anunciados para os preços da gasolina e GLP”, avaliam no Boletim.
O SPE aponta que, em 2025, o processo de desinflação deverá continuar, com desaceleração dos preços livres e monitorados. No ano, a estimativa para o IPCA foi revisada de 3,20% para 3,30%, a fim de incorporar a expectativa de maior cotação do dólar.
Por Giovana Leal
Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br