STF mantém decisão favorável à Petrobras em ação bilionária

STF mantém decisão favorável à Petrobras em ação bilionária

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Este caso, considerado a maior ação trabalhista da história da estatal

Por Antônio Padilha

De O Jogo do Poder, em São Luís

Publicado em 28 de fevereiro de 2024
Atualizada em 28/02/2024 : 13h02

STF mantém decisão favorável à Petrobras em ação bilionária

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça (27), manter uma decisão que livrou a Petrobras do pagamento de mais de R$ 40 bilhões em adicionais e gratificações reivindicados por sindicatos.

Este caso, considerado a maior ação trabalhista da história da estatal, teve como origem a criação da complementação da remuneração mínima por nível e regime (RMNR) em 2007.

A decisão original, tomada em novembro do último ano, determinou que adicionais relacionados a condições especiais de trabalho fossem descontados da renda mínima paga a cerca de 51 mil funcionários ativos e inativos da Petrobras.

A 1ª Turma, por maioria, votou pela rejeição dos embargos de declaração apresentados contra essa decisão. Os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Flávio Dino votaram pela rejeição dos embargos.

Além disso, o colegiado aplicou uma multa de 1% sobre o valor atualizado da causa aos sindicatos envolvidos, considerando que os embargos buscavam rediscutir questões já analisadas e decididas pela Corte.

O caso teve início em 2007, quando a Petrobras e o sindicato da categoria criaram a RMNR. A estatal descontava os adicionais ao calcular o complemento da RMNR. A partir de 2010, os funcionários passaram a exigir o pagamento dos adicionais separadamente.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) chegou a dar razão aos trabalhadores, com um impacto estimado de R$ 17,2 bilhões para a Petrobras.

No entanto, em 2018, o então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, suspendeu a decisão do TST. Em 2021, Alexandre de Moraes derrubou a decisão do TST, levando o caso à 1ª Turma, que em novembro de 2023 confirmou a decisão favorável à Petrobras.

A análise dos embargos manteve a decisão original, isentando a estatal do pagamento bilionário.

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