Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas

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Balanços BancosA previsão dos analistas consultados pela Refinitiv era de um lucro de R$ 4,496 bilhões; desempenho veio 14,3% acima


Por Rodrigo Petry

SÃO PAULO – O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.Em comparação às projeções da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil, que era de R$ 4,496 bilhões, o resultado veio 14,3% acima das expectativas.

 

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“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”

Já o lucro líquido, após itens extraordinários, somou R$ 4,609 bilhões, alta de 49,4% na comparação anual, mas recuo de 16,6% frente segundo trimestre.

O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.

Carteira de crédito

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.

Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.

Novas projeções do BB

Fonte : Infomoney

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