Cecilia Barría
- BBC News Mundo
CRÉDITO,GETTY IMAGES
As marcas deixadas pela pandemia de covid-19 na América Latina não vão desaparecer do dia para a noite, mas, quanto mais cedo estiverem funcionando os motores da recuperação econômica, maiores as são possibilidades de deixar a crise para trás mais rapidamente.
Na região que contabiliza mais de 11 milhões de pessoas contaminadas pela doença causada pelo novo coronavírus — mais da metade no Brasil — e de 400 mil mortos, as projeções mais recentes apontam para uma queda recorde do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, superior a 9%.
Diante de uma contração dessa magnitude, o desemprego disparou a 11,4% no primeiro semestre deste ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O problema, entretanto, é bem mais grave do que parece, porque as cifras da OIT não incluem os trabalhadores informais, que são mais de 50% da força de trabalho na região.