A expectativa de retorno à escola traz sensações mistas de alívio e preocupação a muitos pais — prenunciando uma possível volta à rotina, mas também o medo de expor as crianças (e suas famílias) ao contágio pelo coronavírus.
No Brasil, as secretarias estaduais de educação ainda não têm previsão de quando as aulas presenciais retornarão. Estados como Maranhão e Rio Grande do Sul adiaram seus anúncios de abertura de escolas.
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Mas o Conselho de Secretários Estaduais da Educação (Consed) afirmou que “está trabalhando com suas equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em prática a partir do momento em que as datas forem definidas”.
O Consed elaborou diretrizes para ajudar redes e escolas no retorno. Entre as orientações, estão a de se suspender atividades presenciais em grupos, limitar a quantidade de alunos à metragem da sala, revezar horários de entrada, saída e recreação, sinalização de rotas dentro da escola para minimizar as chances de contato entre alunos e criar rotina de triagem e higienização na entrada das escolas.
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