Quais fintechs vão sobreviver à crise?

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Depois de um intenso debate travado ao longo de 2019 sobre onde estavam as melhores oportunidades de investimento no setor financeiro, a crise imposta pela epidemia do coronavírus tem transformado a realidade dessas empresas e as perspectivas sobre quem vai sobreviver – e como.

Afinal, as fintechs terão força para resistir aos impactos do novo contexto e continuar como empresas disruptivas daqui para frente? Este é o primeiro grande teste de fogo que pode colocar em lados opostos startups financeiras e grandes bancos tradicionais.

Relatório do analista Jorge Kuri, do Morgan Stanley, avaliou as consequências da crise em empresas financeiras da era digital – principalmente aquelas que ainda não tiveram tempo de estabelecer uma reputação no mercado.

E como revela matéria publicada nesta quarta-feira no InfoMoney, o investidor terá de ter calma. “Vemos um período agudo entre três e seis meses de problemas se amontoando, seguidos de algo entre 12 e 18 meses de lenta recuperação”, diz o parecer.

Para o Morgan, empresas “amplamente estabelecidas”, como PagSeguro, Stone, XP e Original, não são o grande alvo de preocupação, que reside sobre “as outras 95% das companhias, as centenas de pequenas e médias fintechs”, cuja sobrevivência está em risco pela profundidade da recessão os desafios consequentes.

Dentre as consequências da quarentena para a economia que abalam o ecossistema, as mais graves para o banco são:

► O menor apetite a risco pelos fundos de venture capital e investidores em geral, o que, quando não inviabiliza financiamentos, aumenta os juros significativamente;

► Uma alta abrupta da inadimplência, principalmente entre os consumidores “subprime” – que são justamente o público-alvo dessas empresas;

► E uma queda nos volumes e no crescimento de receitas, com menos investimentos e aumento da preferência pela segurança de instituições financeiras já estabelecidas.

Confira aqui a matéria completa para entender quais empresas saem ganhando ou perdendo com a nova realidade econômica.

Beatriz Cutait, editora de Investimentos do InfoMoney

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