Por Marcela Ayres
“São medidas tanto do ponto de vista de curto prazo, como também estruturais, não é um repeteco do que foi feito”, afirmou Rodrigues.
Em 2017, o governo do ex-presidente Michel Temer abriu uma janela para que as contas do FGTS fossem liberadas, mas apenas as inativas —ligadas a vínculos empregatícios já encerrados pelo trabalhador. Com isso, foram sacados 44 bilhões de reais, numa investida considerada fundamental para aquecer a economia naquele ano.
Rodrigues avaliou que desta vez o impacto das alterações ligadas ao FGTS vai ser “considerável” e “substancial”, mas não fez previsões, limitando-se a apontar que as mudanças devem englobar outras frentes além da simples permissão para os saques.
De um lado, haverá uma medida afetando a demanda, com recursos dados aos cotistas, pontuou Rodrigues. Mas também haverá impacto no médio prazo, complementou ele, sem detalhá-lo.
“São (outras) medidas que contemplam em particular o lado da oferta, num sentido mais estrutural. Mas essas informações serão dadas no momento devido”, disse.
A diretriz para o FGTS é de melhoria do acesso aos recursos dos trabalhadores sem afetar o setor da habitação, reforçou o secretário.
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