(Reuters) – O presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, defendeu neste domingo o regime de câmbio flutuante e o sistema de metas para inflação como mecanismos de defesa da economia doméstica contra choques externos.
Em apresentação realizada promovida pelo Banco Central de Israel e divulgada pelo BC brasileiro, Ilan disse que as economias emergentes estão sendo afetadas pela normalização da política monetária nas principais economias do mundo e por conflitos comerciais.
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Diante deste cenário, Ilan também destacou o papel das reservas internacionais e das expectativas de inflação ancoradas para conter os efeitos dos choque externos.
As declarações de Ilan acontecem no momento em que a se discute qual será a política cambial e para a reservas internacionais do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.
O economista Paulo Guedes, futuro superministro da Fazenda do governo Bolsonaro, disse recentemente que as reservas internacionais poderão ser utilizadas para conter um ataque especulativo contra o real. Guedes também defendeu a permanência de Ilan à frente do BC como uma coisa natural.
Por Raquel Stenzel