Com recorde atrás de recorde do bitcoin, número de bilionários (e milionários) relacionados a criptomoedas salta forte de um ano para cá

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Alta histórica do bitcoin impulsiona número de milionários e bilionários ligados a criptomoedas; estudo mostra salto expressivo em apenas um ano

Otávio Preto
Otávio Preto
25 de setembro de 2025

Bitcoin (BTC) em alta, indo para lua; criptomoeda dispara
Valorização recorde do bitcoin elevou o número de milionários e bilionários ligados a criptomoedas, segundo levantamento da Henley & PartnersImagem: Gemini
WhatsappTwitterLinkedinFacebookTelegrambitcoin (BTC) vem tendo um desempenho de almanaque de um ano para cá. É recorde atrás de recorde. Tanto que, há exatamente um ano, a maior cotação de sua história era de US$ 73 mil. Hoje, o recorde é de pouco mais de US$ 124,5 mil. Foi uma alta de 70%. Embora o bitcoin tenha devolvido parte dos ganhos nas últimas semanas, o número de bilionários de criptomoedas cresceu quase na mesma proporção da diferença entre os dois recordes.

Segundo o levantamento feito pela Henley & Partners, de 1º julho do ano passado a 30 de junho de 2025, o número de bilionários relacionados ao bitcoin teve um salto de 55%, enquanto os milionários aumentaram em 70%.

Já no que se trata de criptomoedas no geral — incluindo o BTC — o mercado conta atualmente com 241,7 mil investidores milionários, um crescimento de 40%. Quando adicionados alguns zeros a mais na conta, o mercado soma 36 bilionários, alta de 29% em relação ao período anterior.

Para a consultoria, “este crescimento significativo coincide com um ano decisivo para a adoção institucional, destacado pelas primeiras criptomoedas lançadas por um presidente [Donald Trump] e uma primeira-dama [Melania Trump] dos Estados Unidos em exercício”.

Vale dizer que, como o estudo traz dados apenas até final de junho deste ano. Existe a possibilidade do número de ricaços ter crescido, já que desde julho tanto o bitcoin e o ethereum quebraram suas máximas históricas algumas vezes.

 

Nesta quinta-feira (25), a maior criptomoeda do mundo é negociada na casa dos US$ 111 mil, com uma queda de mais de 1,3% nas primeiras horas do dia.

Vem mais ricaços do bitcoin por aí?

No curto prazo, segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, a perspectiva é de que o BTC caia.

Isso porque dados indicam uma saída de recursos das corretoras de criptomoedas (exchanges) para carteiras privadas.

Geralmente, investidores que querem vender suas criptomoedas as transferem para as corretoras devido à facilidade de negociação — como a maior liquidez dessas plataformas.

A redução no número de tokens nas corretoras nos últimos sete dias sugere que os investidores estão mantendo suas moedas em carteiras privadas, o que pode sinalizar uma estabilidade de preços no curto prazo.

Em contrapartida, o aumento de criptomoedas detidas por corretoras de derivativos (aquelas que operam contratos futuros, futuros perpétuos, etc.) pode indicar um aumento da volatilidade em um futuro próximo.

Dada a tendência de baixa do mercado, essa volatilidade, somada à menor liquidez (baixa disponibilidade de tokens nas plataformas), pode levar o bitcoin a perder patamares de preço importantes.

Olhando para um horizonte um pouco mais distante, diversos especialistas apontam que o BTC pode terminar o ano de 2025 entre US$ 150 mil e US$ 200 mil.

 

Otávio PretoOtávio Preto

otavio.rodrigues@seudinheiro.comFormado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.

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