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O Tennessee, nos Estados Unidos, é o primeiro a permitir que profissionais estrangeiros, graduados em medicina, trabalhem sem a necessidade de frequentar um programa de residência.
Através da aprovação de lei HB 1312, realizada pelo governador do estado norte-americano, Bill Lee, os médicos irão trabalhar por dois anos com licença provisória, sendo supervisionados por profissionais licenciados. Passado esse prazo, os médicos graduados em seus países poderão receber licenças irrestritas.
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Estados Unidos: escassez
Os Estados Unidos estão buscando medidas para suprir a carência de profissionais habilitados em seu país. A lei foi assinada para combater a escassez de médicos, que prevê um déficit profissional de 5.989 até 2030, incluindo 1.107 médicos de cuidados primários.
Vinícius Bicalho, CEO da Bicalho Consultoria, diz que a presença de imigrantes nos EUA desempenha um papel de suma importância na economia e sociedade americana. “Atualmente, cerca de 13% da população do país é composta por imigrantes”.
“Milhares de brasileiros qualificados vem optando por dar continuidade à sua carreira nos EUA, e os fatores que contribuem para isso são a crescente divisão política do Brasil somada a constante preocupação com a violência”, explica Bicalho.
O executivo também alerta que é necessário que a situação legal de quem chega ao país esteja em ordem e, para isso, há um visto específico para cada situação.
“O mais procurado por esses profissionais qualificados é o visto EB-2NIW, seguido do visto EB-1A. A grande vantagem desses vistos é que eles são baseados na trajetória profissional do imigrante e não demandam investimentos de maior monta”.
Nesse sentido, também tramita um projeto de lei para facilitar a regularização de imigrantes no país e melhorar o fluxo dos procedimentos imigratórios. O projeto conta com o apoio dos partidos Democrata e Republicano.
Fonte : Money Times