Vale mais do que dinheiro? Criptomoedas lastreadas em ouro voltam a acumular valor de mercado acima de US$ 1 bilhão

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Somadas, PAX Gold (PAXG) e Tether Gold (XAUT) voltaram a protagonizar o centro da disputa no setor de stablecoins lastreadas no metal precioso

Renan Sousa
Renan Sousa
5 de abril de 2023

 

Ouro, dólar e bitcoin
bitcoin segue trajetória de valorização e criptomoedas vivem dia de glória em outubro – Imagem: Shutterstock
Enquanto o mercado de criptomoedas vem registrando ganhos substanciais nas últimas semanas, um setor específico dos ativos digitais voltou a ganhar espaço, na sombra dessa valorização. Estou falando das stablecoins lastreadas em ouro.

Essa classe de tokens é diferente das criptomoedas tradicionais por terem paridade com um ativo da vida real. Em geral é o dólar americano, mas existem também aquelas que são lastreadas em commodities — e uma delas é justamente o ouro.

Duas dessas criptomoedas praticamente dominam o setor: a PAX Gold (PAXG), emitida pela Paxos, e a Tether Gold (XAUT), emitida pela Tether Holdings, a mesma emissora da stablecoin Tether (USDT), terceira maior moeda digital do mundo.

Somadas, elas acumulam um valor de mercado de US$ 1 bilhão, de acordo com dados do The Block Data. Esse é o segundo maior montante da história desse tipo de criptomoeda, perdendo apenas para setembro de 2022, quando atingiram os US$ 1,12 bilhão.

  • Enquanto SVB e Credit Suisse acendem alertas de crise bancária, entusiastas de criptomoedas voltam a enxergar o bitcoin como reserva de valor alternativa. Será mesmo que o BTC é o “ouro digital”? Confira a análise completa aqui. 

O que aconteceu para as stablecoins em ouro dispararem

Nos momentos de crise, os investidores costumam correr para investimentos de maior segurança — e um deles é o ouro.

 

As incertezas em relação ao futuro da guerra e a desaceleração econômica que deve atingir todo planeta fizeram o metal precioso ter uma valorização de aproximadamente 11% em 2023. Naturalmente, as stablecoins que acompanham o preço da commodity também tiveram uma alta da mesma ordem.

Mas a quebra recente de bancos nos Estados Unidos, cujos problemas chegaram até a Europa, mostrou os problemas do sistema financeiro tradicional — além de abrir espaço para uma valorização do setor de ativos digitais.

Somando a segurança do ouro com a descentralização da blockchain, as stablecoins lastreadas no metal precioso seriam a alternativa óbvia para o cenário atual, o que estimulou a emissão de mais tokens desse tipo.

Cautela, investidor!

Vale ressaltar que o investimento em ativos digitais não deve ultrapassar os 5% do portfólio de qualquer investidor.

Além disso, antes de alocar seus recursos em qualquer stablecoin, o investidor deve ter certeza de que se trata de um projeto seguro. Você pode conferir aqui os principais pontos a serem analisados antes de colocar dinheiro em um desses projetos.

Fonte : Money Times.

 

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