Alckmin fala em ‘manicômio tributário’ e defende reforma na área ainda neste ano

Alckmin fala em ‘manicômio tributário’ e defende reforma na área ainda neste ano

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As declarações foram dadas pelo vice-presidente e ministro durante agenda, nesta segunda-feira (6), em São Paulo

O vice-presidente Geraldo Alckmin durante agenda em São Paulo

O vice-presidente Geraldo Alckmin durante agenda em São Paulo

REPRODUÇÃO YOUTUBE / 06.03.2023

vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, chamou nesta segunda-feira (6) de “manicômio tributário” a situação no país. Ele defendeu uma reforma tributária e disse que o governo federal tem de aproveitar o primeiro ano do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovar a medida.

“Temos que fazer a reforma tributária. Não é possível esse manicômio tributário que nós vivemos. Vai tudo parar na Justiça. A melhor profissão do mundo é a de advogado tributarista, é uma fábula os valores das ações. [Tem que] simplificar. O mundo inteiro tem IVA. Nós temos PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS”, disse Alckmin.

“A ideia não é tirar de um e dar para o outro. É neutralidade sob o ponto de vista tributário. É eficiência econômica, simplificação tributária. Essa é uma reforma central e tem que ser rápido, aproveitar o primeiro ano”, acrescentou.

As declarações foram dadas pelo vice-presidente durante agenda em São Paulo. Também nesta segunda-feira (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com Lula e, à tarde, com parlamentares para discutir a reforma tributária, que deve ser enviada em abril ao Congresso Nacional.

De acordo com Haddad, a reforma tributária será dividida em duas etapas. A primeira teria foco na mudança da tributação sobre o consumo, e a segunda, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre deste ano, com mudança dos impostos sobre a renda.

tema é tratado no governo pelo economista Bernard Appy, que foi oficializado como secretário extraordinário da proposta de reforma tributária. Ele ocupou uma função semelhante no Ministério da Fazenda de 2007 a 2009, no segundo mandato do petista.

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