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Você provavelmente já viu: uma mensagem de “advogado”, “cartório”, “banco” ou “tribunal” no WhatsApp dizendo que “há processo judicial contra você”, ou “seu banco bloqueou a conta”. Ou então um amigo pedindo dinheiro urgente porque “teve o telefone clonado”. Esses são apenas alguns dos golpes que se espalharam com a aceleração das comunicações instantâneas.
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, entre os principais golpes na internet estão o phishing, o comércio eletrônico fraudulento, a antecipação de recursos e o furto de identidade.
TJSC
E, de fato, os relatórios mais recentes mostram que muitos desses golpes chegaram de forma direcionada a profissionais que lidam com dados, contas e documentos, ou seja: ao seu perfil.
Profissionais de Contabilidade, Advogados e afins, devem auxiliar seus clientes e conhecidos.
Contadores e tributaristas lidam com dados sensíveis, obrigações acessórias e movimentações financeiras. Um golpe que explore “urgência fiscal” ou “bloqueio de crédito” pode enganar até quem conhece as normas. Advogados frequentemente são contactados por terceiros, recebem documentos, petições ou mensagens legítimas, o que os torna alvo ideal para golpes que imitam a “justiça” ou o “cartório”.
Um exemplo recente no Brasil: quadrilhas se passando por advogados para roubo de dados.
Empresários e economistas frequentemente efetivam pagamentos via Pix, boletos ou links. Golpes envolvendo “ofertas imperdíveis”, “nota fiscal eletrônica pendente”, “evento exclusivo para clientes” se proliferam.
O que está por trás disso tudo?
A urgência do “Seu prazo acaba em X”, “a conta será bloqueada”. A autoridade aparente, com mensagens com nomes de instituições, partes da justiça, advogados fictícios. A personalização mínima, o golpe usa dados vazados ou públicos (nome, empresa, cargo) para parecer mais legítimo. E também a facilidade de resposta, com o número de WhatsApp, link direto, “clique aqui agora”, ou seja, é menos tempo para pensar e a gente acaba agindo por pressão.
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