EXCLUSIVO: os melhores bancos e plataformas para você investir no Brasil

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Estudo MBPI da FGV premia instituições financeiras pela qualidade de seus serviços de investimento

Por Murilo Melo

19/02/2025 |

Investimento
Foto: Adobe Stock
Investimento Foto: Adobe Stock

A política fiscal no Brasil tem sido um ponto de atenção para investidores, influenciando o mercado e a cotação do dólar. O governo busca equilibrar as contas, mas as incertezas sobre arrecadação e gastos afetam o câmbio, que já responde a fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos. O dólar oscila, impactando setores ligados ao comércio internacional e o bolso do brasileiro que pretende ir ao exterior. O Ibovespa também sente os efeitos desse cenário econômico. A Selic, ainda alta para conter a inflação, encarece o crédito e reduz a liquidez.

 

Nos Estados Unidos, as medidas protecionistas de Donald Trump seguem influenciando o comércio global. Tarifas sobre importações e políticas voltadas à indústria nacional alteraram cadeias produtivas e trouxeram mais volatilidade para mercados emergentes, como o Brasil. Com tantas mudanças, a atuação dos gestores de investimentos ganha ainda mais peso. Esses profissionais analisam riscos e oportunidades para garantir decisões bem fundamentadas, ao proteger o patrimônio dos clientes e buscar boas oportunidades de rentabilidade. O acompanhamento, a comunicação transparente e a adaptação às mudanças são fundamentais para dar segurança a quem investe.

A partir dessa ótica, reconhecer instituições que oferecem serviços de qualidade aos investidores se torna ainda mais relevante. O Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGVCef) e a Toluna Insights elegeram as instituições financeiras que se destacam na oferta de produtos e serviços de investimento por meio do estudo Melhor Banco e Plataforma para você investir (MBPI). O levantamento avaliou critérios como qualidade da gestão, transparência e acessibilidade, ajudando o público a tomar decisões mais informadas sobre onde alocar seus recursos.

O MBPI dá ênfase aos fundos de investimento porque esses produtos permitem acesso a diferentes classes de ativos, combinando praticidade e diversificação. Além disso, os fundos são estruturados de forma que garantam maior transparência na gestão dos recursos, possibilitando que investidores de perfis distintos encontrem opções adequadas às suas necessidades e objetivos. “Diversos estudos acadêmicos mostram que são poucos os gestores competentes que geram alfa, ou seja, cujo desempenho supera a média do mercado”, diz William Eid Júnior, professor da FGV e um dos criadores do prêmio. “A busca por quem oferece qualidade de gestão é crucial para os investidores que desejem obter bons resultados em suas aplicações”.

Os melhores bancos para investir

Bradesco (BBDC4) foi eleito o melhor gestor de fundos de investimento no estudo realizado pela FGV, ficando no topo do ranking geral. O banco garantiu a liderança em três categorias de fundos: multimercados, money market e renda fixa. Além disso, conquistou o primeiro lugar nos segmentos de alta renda e varejo, demonstrando um forte desempenho e atraindo diferentes perfis de investidores.

Na segunda posição geral, o Santander (SANB11) também teve um bom desempenho. O banco ficou em segundo lugar nos fundos multimercados e money market, além de ocupar a mesma colocação nos segmentos de alta renda e varejo. Apesar de não liderar em nenhuma das categorias analisadas, a instituição conseguiu manter posições competitivas em diversas frentes, garantindo uma colocação de destaque no estudo.

Itaú (ITUB4) conquistou o terceiro lugar no ranking geral, apresentando bons resultados em algumas categorias, como money market, em que ficou em terceiro, e renda fixa, com a quarta colocação. O banco também teve um desempenho intermediário nos fundos de ações e multimercados, o que garantiu sua posição entre os três melhores gestores avaliados.

Na quarta posição geral, o Banco do Brasil (BBAS3) teve um desempenho sólido, se destacando especialmente nos fundos de ações, conquistando a segunda colocação nessa classe de ativos. Em outras categorias, os resultados foram mais discretos, mas ainda suficientes para manter o banco entre os cinco primeiros.

 

Caixa Econômica Federal ficou em quinto lugar na classificação geral, mas conseguiu bons resultados em algumas categorias. O banco foi terceiro colocado nos fundos de ações e renda fixa, além de conquistar a mesma posição nos fundos multimercados. Apesar disso, teve um desempenho inferior nos segmentos de investidores de alta renda e varejo, o que influenciou sua colocação final.

Fechando o ranking, o Safra garantiu a sexta posição geral, mas foi o único banco que conseguiu o primeiro lugar em fundos de ações. Nas demais categorias, seu desempenho foi mais modesto, com colocações intermediárias ou mais baixas. Nos segmentos de investidores de alta renda e varejo, o banco ficou em quinta e sexta posições, respectivamente. Para o Safra, a conquista do prêmio está diretamente ligada à qualidade e à experiência de suas equipes, que trabalham com uma abordagem estruturada e processos de gestão consolidados ao longo dos anos.

A instituição diz que tem apostado em uma estratégia que combina disciplina na alocação dos recursos e rigor na análise de oportunidades, o que garante que as decisões sejam embasadas em critérios técnicos e na busca por rentabilidade sustentável. “Todos os ativos, sejam próprios ou de terceiros, passam por uma avaliação criteriosa antes de serem disponibilizados aos clientes. Além disso, a assessoria de investimentos do banco tem profundo conhecimento sobre os produtos e oferece suporte especializado para ajudar os clientes a diversificarem suas carteiras de forma estratégica e segura”, diz o superintendente executivo do Safra Asset, Bruno Bonini.

A metodologia utilizada pela FGV levou em conta o retorno das aplicações e os fatores como risco e aderência das recomendações ao perfil do investidor. A avaliação dos fundos considera critérios como Índice de Sharpe Generalizado e o Índice de Aderência e Retorno, amplamente reconhecidos no meio acadêmico e no mercado como referências para medir o desempenho de produtos de investimento.

As melhores plataformas e gestoras para investir

BTG Pactual foi eleito a melhor plataforma de investimentos no estudo da FGV, liderando o ranking geral. O banco se destacou ao ocupar o primeiro lugar nas categorias de fundos multimercados e renda fixa, além de também ser a plataforma mais bem avaliada nos segmentos de alta renda e varejo. A performance em diversas frentes consolidou o BTG como a principal plataforma para investidores. “O projeto de uma plataforma de distribuição de investimentos começou em 2014 e o banco já investiu cerca de R$ 10 bilhões em infraestrutura e sistemas”, diz Marcelo Flora, diretor estatutário do BTG Pactual responsável pela Área de Digital e Banking.

 

XP (XPBR31) ficou com a segunda posição geral, tendo um desempenho forte nas categorias de fundos de ações e multimercados, onde conquistou a segunda colocação. Além disso, ficou na vice-liderança nos segmentos de alta renda e varejo, demonstrando sua relevância no mercado. A SPX fechou o pódio na terceira posição geral, alcançando o primeiro lugar na categoria de fundos de ações e a terceira posição em multimercados e no segmento de alta renda. A presença entre os três primeiros em diferentes categorias reforça sua competitividade entre as plataformas de investimento.

SulAmérica (SULA11) apareceu na quarta posição geral, impulsionada pelo terceiro lugar na categoria de renda fixa e colocações intermediárias em outras categorias. O BNP Paribas, que ficou na quinta posição, se destacou ao conquistar o primeiro lugar na categoria de money market e a segunda posição em renda fixa. A Western também teve uma participação relevante, ficando em quinta colocação geral e garantindo o primeiro lugar no segmento de varejo. Já a JGP, que fechou o ranking geral na nona posição, cons eguiu o terceiro lugar na categoria de multimercados.

Qualidade do atendimento dos bancos

O estudo também avaliou a qualidade do atendimento dos bancos e plataformas de investimento, considerando nove aspectos principais. O primeiro é a eficiência, que avaliou a facilidade de uso e a intuitividade dos serviços oferecidos. Em seguida, a disponibilidade examinou eventuais falhas ou instabilidades nos sites e aplicativos das instituições.

O critério de realização analisou o tempo necessário para concluir transações financeiras. A privacidade verificou o nível de proteção dos dados dos clientes, enquanto a responsabilidade observou como as instituições lidam com problemas e sua capacidade de resolvê-los. O aconselhamento avaliou a qualidade das orientações fornecidas aos usuários, considerando clareza e efetividade.

O critério de contato mediu a agilidade e acessibilidade no atendimento presencial ou remoto. O valor percebido analisou a transparência na comunicação de taxas e tarifas, além da competitividade dos custos. Por fim, a lealdade observou a probabilidade de o cliente recomendar a plataforma para amigos e familiares.

 

No estudo, o Itaú se destacou, conquistando prêmios em quatro categorias: disponibilidade, privacidade, responsabilidade e aconselhamento. O Bradesco foi premiado em valor percebido e lealdade, enquanto o Santander foi reconhecido pelo contato com o cliente. A Caixa obteve o prêmio de eficiência no atendimento, e o Banco do Brasil levou o prêmio de realização.

Entre as plataformas digitais, a Toro Investimentos se destacou como a mais premiada, conquistando prêmios em eficiência, realização, responsabilidade e valor percebido. A Rico se destacou em privacidade, aconselhamento e contato, enquanto a XP foi reconhecida por sua disponibilidade. O Banco Inter (INBR32) foi premiado em lealdade.

A análise dos critérios revelou que a eficiência foi o aspecto mais bem avaliado, com um impacto positivo de 15,16%, seguido de realização (14,89%) e valor percebido (4,92%). Responsabilidade também teve um bom desempenho, com 4,74%. Já os critérios contato e lealdade apresentaram ganhos menores, com 1,53% e 0,66%, respectivamente.

Por outro lado, alguns aspectos apresentaram avaliações negativas: disponibilidade registrou uma queda de 13,25%, privacidade caiu 7,91% e aconselhamento teve uma redução de 0,80%. A média ponderada geral do atendimento bancário ficou em 1,85%, indicando um desempenho positivo, mas com desafios em áreas como privacidade e disponibilidade.

Fonte NEWS

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