Dólar à vista cai pela pela sexta vez consecutiva com apoio de dados nos Estados Unidos e fecha a R$ 5,44

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Por Liliane de Lima

Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
No exterior, o dólar perdeu força após a inflação dos Estados Unidos e registrou mínima a R$ 5,6170. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Pela sexta vez consecutiva, o dólar perdeu força ante o real. Nesta terça-feira (13), o dólar à vista (USDBRL) fechou a R$ 5,4495, com queda de 0,85%.

 

Durante o pregão, a divisa registrou mínima de R$ 5,4485 (-0,87%).

No exterior, o dólar também perdeu força. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, caiu cerca de 0,50%.

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O que mexeu com o dólar hoje?

No exterior e no Brasil, o dólar perdeu força com os investidores com novos indicadores econômicos dos Estados Unidos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,1% em julho, na comparação mensal, segundo o Departamento do Trabalho do país. O dado ficou abaixo das estimativas do mercado, que projetava alta de 0,2% no mês.

Na base anual, a inflação ao produtor avançou 2,2% em julho, também levemente abaixo do consenso de +2,3%.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, ficou estável em julho ante junho. A expectativa era de alta de 0,2%. Na comparação anual, o índice subiu 2,4%, também menor que o esperado, de 2,6%..

 

O dado mostrou uma diminuição das pressões inflacionárias e reforçou as expectativas de que o Federal Reserve cortará os juros em setembro. A aposta pela redução de 50 pontos-base, o que levaria os juros ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano, voltou a ser majoritária.

Agora, o mercado espera o dado de inflação de julho, conhecido como CPI, deve ser divulgado na próxima quarta-feira (14).

Economistas consultados pela Reuters esperam que a inflação para uma alta de 0,2% na base mensal, ante uma queda de 0,1% no mês anterior. Em 12 meses, a projeção é de alta de 3%, mesmo valor registrado em junho.

Embora o CPI não seja o dado de referência do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) para a inflação, o indicador é relevante para calibrar as expectativas dos investidores sobre a trajetória dos juros da maior economia do mundo.

Vale lembrar que quanto mais o Fed reduzir os juros, pior para o dólar.

Isso porque a moeda se torna comparativamente menos atrativo à medida que os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) caem, gerando apetite por risco em outros mercados com juros mais altos, como o Brasil.

*Com informações de Reuters

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