Bolsa hoje: Ibovespa recua aos 128 mil pontos com juros nos Estados Unidos no radar; dólar sobe a R$ 4,93

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RESUMO DO DIA quarta-feira,17: Pelo terceiro dia consecutivo, a cautela ditou o desempenho das bolsas de valores, com a agenda cheia de indicadores nas principais economias do mundo. Combinado com o recuo das commodities, o Ibovespa não escapou dessa tendência e fechou em queda.O principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com recuo de 0,60%, aos 128.523 pontos. Já o dólar teve leve alta de 0,09% no mercado à vista e encerrou cotado a R$ 4,9301.

Por aqui, o leve crescimento do varejo foi o destaque do dia. As vendas do setor avançaram 0,1% em novembro ante outubro, em linha com o esperado. Na base anual, a alta foi 2,2% no mês. As negociações sobre as medidas de compensação à desoneração da folha de pagamento também seguiram no radar.

Mas o cenário local ficou em segundo plano e as políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa concentraram, mais uma vez, as atenções com a divulgação de indicadores econômicos.

Na maior economia do mundo, as vendas no varejo subiram 0,6% entre novembro e dezembro, a US$ 709,9 bilhões, com ajustes sazonais, segundo o Departamento do Comércio. O resultado veio acima do esperado e reduziu as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março.

Vale lembrar que a redução das chances de afrouxamento monetário nos EUA começaram ontem (16), com as declarações do diretor do Fed, Christopher Waller. Ele afirmou que o banco central norte-americano deve empregar um corte de juros de 0,75 ponto percentual em 2024, menor do que o esperado pelo mercado.   

Na Europa, a inflação no Reino Unido acelerou a 4% na base anual, contrariando as expectativas.

Na China, o PIB cresceu 5,2% em 2023, superando por pouco a meta estabelecida pelo governo (5%). Apesar de positivo, o mercado teme que o cumprimento da meta desencoraje o governo a adotar medidas adicionais de estímulo à economia.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (17):

 

 

18h30
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPAConfira as maiores altas do pregão:

CÓDIGO NOME ULT VAR
SLCE3 SLC Agrícola R$ 18,80 3,87%
NTCO3 Natura ON R$ 16,76 2,63%
MRVE3 MRV ON R$ 7,90 1,80%
LWSA3 LWSA ON R$ 6,14 1,66%
UGPA3 Ultrapar ON R$ 27,71 1,65%

E as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGO NOME ULT VAR
RRRP3 3R Petroleum ON R$ 27,30 -3,97%
PCAR3 GPA ON R$ 4,58 -3,78%
VAMO3 Vamos ON R$ 8,97 -3,55%
BRFS3 BRF ON R$ 12,57 -3,53%
HAPV3 Hapvida ON R$ 4,30 -3,37%

18h15
FECHAMENTO DO IBOVESPAO Ibovespa fechou em queda de 0,60%, aos 128.523,83 pontos.

A bolsa brasileira acompanhou a cautela externa combinada com o enfraquecimento das commodities.

Por aqui, as vendas do setor avançaram 0,6% em novembro ante outubro, em linha com o esperado. Na base anual, as vendas do varejo tiveram alta de 2,2% no mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, as negociações entre o Congresso e o governo sobre medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos seguem no radar.

 

18h15
FECHAMENTO DO NOVA YORKAs bolsas de Nova York fecharam o pregão em queda, com a cautela dos investidores sobre a política monetária dos Estados Unidos após a divulgação de dados mais fortes que o esperado e a escalada dos rendimentos dos títulos do Tesouro, os Treasurys.

Confira como fecharam os índices hoje:

  • S&P 500: -0,56%, aos 4.739,21 pontos;
  • Dow Jones: -0,25%, aos 37.266,67 pontos;
  • Nasdaq: -0,59%, aos 14.855,62 pontos.

Mais cedo, o Federal Reserve (Fed) informou que a produção industrial do país subiu 0,1% em dezembro ante novembro, enquanto os analistas previam uma queda de 0,1% no período.

O dado mais surpreendente, por sua vez, foi o do comércio.

As vendas no varejo norte-americano subiram 0,6% entre novembro e dezembro, a US$ 709,9 bilhões, com ajustes sazonais, segundo o Departamento do Comércio.

O resultado veio acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,4% no período. Na comparação anual de dezembro, as vendas no varejo cresceram 5,6%.

Os dados mais fortes reduziram as apostas de corte dos juros em março pelo Federal Reserve (Fed). As chances de redução de 0,25 ponto percentual, levando os juros a faixa e 5,00% a 5,25% ao ano, recuaram de 63,1% (ontem) para 55,7% hoje, segundo dados da ferramenta FedWatch, do CME Group.

Vale lembrar que o movimento de baixa para as apostas ganharam força na véspera com declarações do dirigente do Fed, Christopher Waller.

Segundo ele, o Fed deve reduzir os juros em 0,75 ponto percentual neste ano, com três cortes de 0,25 ponto percentual — o que contrariou as expectativas do mercado de redução entre 1,50 e 1,75 ponto percentual — e mais tarde do que o projetado.

Por fim, o mercado ignorou o Livro Bege, divulgado pelo Fed hoje. O documento apontou sinais de arrefecimento do mercado de trabalho e otimismo com o corte de juros na economia.

 

17h05
FECHAMENTO DO DÓLARO dólar comercial fechou a R$ 4,9301, com alta de 0,09% no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força após dados de varejo e de produção industrial nos Estados Unidos mais fortes do que o esperado.

Em consequência, as apostas de corte juros em março recuaram ainda mais, acompanhando o movimento da sessão anterior com declarações do diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller.

As vendas no varejo no país subiram 0,6% entre novembro e dezembro, a US$ 709,9 bilhões, com ajustes sazonais, segundo o Departamento do Comércio.

O resultado veio acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,4% no período. Na comparação anual de dezembro, as vendas no varejo cresceram 5,6%.

Já a produção industrial subiu 0,1% em dezembro ante novembro, enquanto os analistas previam uma queda de 0,1% no período.

17h03
FECHAMENTO DO PETRÓLEOOs contratos mais líquidos do petróleo encerraram a sessão sem direção única, com cautela com China, escalada das tensões na região do Mar Vermelho e valorização do dólar ante divisas globais.

Os futuros do petróleo Brent com vencimento em março, referência para o mercado internacional, fecharam em baixa de 0,52%, com o barril a US$ 77,88, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para fevereiro, referência para o mercado norte-americano, terminaram o dia em alta de 0,22%, a US$ 72,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,2%, acima da meta de 5% estipulada pelo governo. Mesmo com o avanço superior às projeções, os investidores seguem preocupados com a demanda do país e global.

No Mar Vermelho, a escalada do conflito com investidas dos Estados Unidos e Reino Unido contra o grupo extremista Houthis também aumentam a cautela sobre a oferta do petróleo.

Por fim, o dólar ganhou força ante moedas globais com o avanço do setor de varejo nos Estados Unidos acima do esperado, o que refletiu na redução de apostas de corte de juros em março.

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