Por Laura Pereira
![Banco Central, FGC, credores, resgate](https://ci6.googleusercontent.com/proxy/OR3MIytExK9dcHm_AKhzowvV8pXly49K9BeZCNfN6spPwBG8FHK0X4gWrU3_cIc-mIH5BQTUpWt4-TbkpBbdhoF5mlpFLYO-51d0yCGHca4WiOTRsJVmQfeDi_ChfabF9BmX=s0-d-e1-ft#https://media.moneytimes.com.br/uploads/2023/06/banco-central-bacen-brasil-2.jpg)
O Banco do Brasil (BBAS3) e a Caixa Econômica Federal realizaram a primeira operação com o Drex, o real digital. Em 29 de agosto, Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) fizeram a primeira transação com a moeda.
Em nota divulgada nesta terça-feira (5), o Banco do Brasil informou que os valores de sua carteira foram transferidos para a Caixa e, posteriormente, retornaram para o banco. A operação ocorreu nos dias 30 e 31 de agosto.
O banco também informou que houve um teste, com o mesmo estilo, entre o BB e o Banco BV no último domingo.
Como irá funcionar o real digital?
O Drex, real digital, funcionará como uma representação virtual da moeda física e poderá ser trocado pela moeda física – e vice-versa –, podendo ser acessado em carteiras virtuais dos bancos e demais instituições financeiras.
Os brasileiros vão poder usar a moeda digital para fazer compras do dia a dia, assim como usar dinheiro e cartão. No entanto, a tecnologia permite simplificar negociações. Como o dinheiro estará tokenizado, ele reduz burocracias e acelera as operações.
Vamos para um exemplo prático: na venda de um veículo, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Basicamente, o token já garante que aquele dinheiro e aquele carro existem e estão disponíveis.
Fonte : Money Times