Banco Central Europeu diz que expectativa é que inflação cairá ainda mais no restante do ano, mas que permanecerá acima da meta
Por Roberto de Lira
![Fachada do Banco Central Europeu, com um símbolo de euro cercado por estrelas](https://ci6.googleusercontent.com/proxy/TaNgne8EFXV3NvuhuTM6eDoQLce1ofM_PAtd71m_mf3wNcERiI9UiBw7MPurjxcOOJ-ey1oqvtOOgIQ-gtEGyJKKS7E-2XMfO0nejtITpzxHcUeF8J_UwMTcrmfshfhzlH66ZS5suaPppQr8wTav5yYM1h6sZt-k6-vxLesaYXiu1WUcfg=s0-d-e1-ft#https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2022/10/BCE_shutterstock.png?resize=916%2C515&quality=70&strip=all)
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu nesta quinta-feira (27) elevar novamente em 25 pontos-base suas taxas de juros. A taxa de refinanciamento (a principal) subiu de 4,0% para 4,25%, a taxa sobre depósitos avançou de 3,50% para 3,75%, e a taxa sobre empréstimos marginais passou de 4,25% para 4,50%.
Em seu comunicado, autoridade monetária europeia atribuiu a decisão às perspectivas de inflação. “Os desenvolvimentos desde a última reunião sustentam a expectativa de que a inflação cairá ainda mais no restante do ano, mas permanecerá acima da meta por um período prolongado”, diz o BCE.
“Embora algumas medidas mostrem sinais de flexibilização, a inflação subjacente permanece alta em geral. Os aumentos anteriores das taxas continuam sendo transmitidos com força: as condições de financiamento voltaram a ficar mais apertadas e estão cada vez mais amortecendo a demanda, o que é um fator importante para trazer a inflação de volta à meta”, informou o Banco Central.
A exemplo do fez ontem o Federal Reserve americano, o Conselho do BCE disse que continuará a seguir uma abordagem dependente de dados para determinar o nível apropriado e a duração da política restritiva.
“Em particular, as decisões sobre taxas de juro continuarão a se basear na avaliação das perspectivas de inflação à luz dos dados econômicos e financeiros recebidos, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária.”
Fonte : Infomoney