Por Hebert Borges
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O governo federal começou a pagar ontem uma nova rodada de benefícios do Bolsa Família. O pagamento deste mês é o primeiro a contar com o adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes integrantes da composição familiar. Em Alagoas, serão injetados R$ 388.666 milhões com o pagamento a 547.926 famílias. O valor médio do benefício pago este mês em Alagoas será o segundo maior do Nordeste: R$ 709,34. O adicional de R$ 50 será pago em Alagoas a 406 mil pessoas, a partir de um investimento de quase R$ 20 milhões: 30.131 gestantes (R$ 1,49 milhão) e 376.569 dependentes de sete a 18 anos (R$ 18,48 milhões).
Desde março, o Bolsa Família paga também o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composiç&at ilde;o familiar. Em Alagoas, são 237 mil crianças dessa faixa etária e um repasse de R$ 35,21 milhões. Cinco municípios em Alagoas contam com mais de 15 mil famílias beneficiadas neste mês: Maceió (105.676), Arapiraca (28.119), Palmeira dos Índios (15.761), Rio Largo (15.178) e Penedo (15.090).
O município de Água Branca, com 3.287 famílias beneficiadas, tem o maior valor médio no Estado: R$ 753,44. O Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos no país: pela primeira vez o valor médio do benefício supera a casa dos R$ 700 e chega a R$ 705,40. Os repasses do Governo Federal são os maiores já realizados: quase R$ 15 bilhões. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões.
O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões. O Benefício Variável Familiar, que assegura o ad icional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 ano s e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R$ 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R$ 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R$ 720 milhões). Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R$ 1,3 bilhão.
O Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Em junho, mais de 9,74 milhões de famílias da região recebem o auxílio no valor médio de R$ 696,76. O investimento federal para os nove estados supera R$ 6,79 bilhões. Os recursos chegam aos 1.794 municípios. Em seguida aparece o Sudeste, com 6,32 milhões de famílias contempladas em seus 1.668 municípios dos quatro estados. Serão transferidos R$ 4,42 bilhões, que asseguram um valor médio de R$ 700,26. O Norte reúne 2,58 milhões de famílias no programa.
Elas recebem um benefício médio de R$ 740,37 (o maior do país), distribuído em todos os 450 municípios dos sete estados, com um aporte de R$ 1,9 bilhão. O Sul soma 1,42 milhão de famílias beneficiárias. Os recursos, de R$ 1,01 bilhão, chegam aos 1.191 municípios e asseguram um valor médio de R$ 711,28. Já a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, resultado de um investimento federal de R$ 814,92 milhões. O benefício médio a ser pago em todos os 466 municípios dos quatro estados, além do Distrito Federal, é de R$ 721,16. No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado com maior número de famílias assistidas. São 2,575 milhões, com repasses superiores a R$ 1,82 bilhão e benefício médio de R$ 707,27.
Na sequência aparece a Bahia, com 2,569 milhões de famílias contempladas, resultado de um investimento de R$ 1,76 bilhão. Apenas São Paulo e Bahia têm mais de dois milhões de famílias contempladas em todo o país. Outros seis estados reúnem mais de um milhão de famílias beneficiárias em junho: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,61 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão). A predominância no Bolsa Família é de famílias monoparentais femininas e com filho ou filhos, caracter&iacu te;stica presente em mais de 10,14 milhões de lares, ou 47,81% das famílias assistidas. No programa, 17,3 milhões das famílias têm como responsável uma mulher (81,5%). No recorte por raça ou cor, 40 milhões de beneficiários se identificam como pretos ou pardos: 73,4%.