EXPORTAÇÕES DE AL CRESCEM 32% E ATINGEM R$ 3 BILHÕES EM 2022

EXPORTAÇÕES DE AL CRESCEM 32% E ATINGEM R$ 3 BILHÕES EM 2022

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Já as importações encerraram o ano passado com uma alta de 2,6% e somaram US$ 729,7 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões no câmbio atual)

Por Carlos Nealdo |

 

Em 2022, o açúcar foi responsável por 72% de todos os produtos exportados pelo Estado
Em 2022, o açúcar foi responsável por 72% de todos os produtos exportados pelo Estado | Assessoria

As exportações alagoanas registraram um crescimento de 32,3% em 2022 e atingiram US$ 588,3 milhões —o equivalente a R$ 3,07 bilhões no câmbio atual—, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (6), pela Secretaria de Comércio Exterior pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, órgão que resultou do desmembramento do antigo Ministério da Economia. De acordo com os números, apenas em dezembro do ano passado, as exportações feitas por empresas de Alagoas renderam US$ 40,6 milhões – cerca de R$ 212,54 milhões no câmbio atual. O volume representa uma retração de 32% % em relação às exportações de dezembro de 2021. Já as importações encerraram o ano passado com uma alta de 2,6% e somaram US$ 729,7 milhões (ou R$ 3,8 bilhões). Com isso, apesar da alta das exportações, a balança comercial alagoana —medida pela diferença entre o que é exportado e o que é importado— encerrou o ano de 2022 com deficit de US$ 204,4 milhões —cerca de R$ 1,06 bilhão. O açúcar continua sendo o produto mais exportado por Alagoas, com 72% do total, o que significa um volume de US$ 421 milhões. O valor corresponde a uma alta de 2,82% em relação à movimentação de 2021. Em números absolutos, são US$ 11,6 milhões a mais na passagem de um ano para o outro. Minérios de cobre e seus concentrados aparecem em segundo lugar no ranking das exportações, com 23% do total. De acordo com o governo federal, o produto rendeu ao Estado US$ 134 milhões, uma alta de 97,1%. Em números absolutos, a alta representa US$ 134 milhões a mais do que foi exportado em 2021. Em nível nacional, foram exportados US$ 62,31 bilhões a mais do que se importou, o maior superavit desde o início da série histórica, em 1989. O valor representa crescimento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,407 bilhões registrado em 2021.

Tanto as exportações como as importações também bateram recorde da série histórica. No ano passado, o Brasil vendeu US$ 335,01 bilhões para o exterior, alta de 19,3% em relação a 2021 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 272,697 bilhões, aumento de 24,3%, também pela média diária.

Apenas em dezembro, a balança comercial registrou superavit de US$ 4,779 bilhões, o sexto melhor resultado da história para o mês, porém com alta de 24,5% em relação ao saldo do mesmo mês de 2021. As exportações somaram US$ 26,645 bilhões, e as importações totalizaram US$ 21,866 bilhões no mês passado, com valores recordes para dezembro.

Commodities

O ano foi marcado pela valorização das commodities, provocada principalmente pelo aumento do consumo global após a pior fase da pandemia de Covid-19 e pela guerra no leste europeu. Apesar de a balança comercial ter sido impactada pelo encarecimento de itens importados da Rússia e da Ucrânia, como fertilizantes e trigo, o Brasil beneficiou-se da valorização do petróleo no mercado internacional. O país também tirou proveito da safra recorde de grãos. O maior impacto positivo sobre a balança comercial decorreu da alta dos preços internacionais. No ano passado, o volume das mercadorias exportadas aumentou 5,5%, mas o preço subiu, em média, 13,6%. Do lado das importações, a quantidade comprada subiu 2,6%, e o preço aumentou 23,4%. As informações são da Agência Brasil.

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