A transformação digital e o acesso cada vez mais amplo à Internet trouxeram muitas possibilidades para os negócios. Especialmente para o setor de varejo, destacam-se as diversas formas de comercialização de produtos para o consumidor, entre elas o marketplace e o e-commerce.
Você sabe quais são as principais diferenças entre eles? É justamente sobre isso que vamos tratar neste artigo.
Responsabilidade pela jornada do consumidor
No caso do e-commerce, quem se responsabiliza por todas as etapas é o próprio empreendedor.
Ou seja, desde assuntos referentes aos produtos em si, passando por todas as etapas da jornada de compra do consumidor, até a elaboração do layout do seu site, a responsabilidade está nas suas mãos.
O ganho com a audiência pode ser tremendo, uma vez que você está à frente de todas as fases da jornada de compra e pode desenvolver estratégias específicas e personalizadas para atração e retenção de seus diferentes públicos.
Por outro lado, no caso do marketplace, toda essa responsabilidade com a experiência do consumidor cabe às plataformas terceirizadas.
Isso abre espaço, por exemplo, para que você possa se dedicar a aspectos relacionados a planejamento e gestão de vendas, bem como à busca de outras oportunidades para a sua empresa.
Geração de tráfego e construção de relevância
Além do que já falamos no tópico anterior, uma das diferenças principais entre o e-commerce e o marketplace é a geração de tráfego.
No caso do e-commerce, sobretudo no contexto de pequenas e médias empresas que estão começando a implementar estratégias digitais em seus modelos de negócio, a atração de público para um novo site depende de um trabalho árduo de construção de relevância entre o seu público-alvo.
Se pode ser trabalhoso num primeiro momento, por outro lado, pode funcionar como um rico processo de estudo e reconhecimento dos diferentes perfis de sua audiência, bem como de ideação e testagem de novas oportunidades.
O marketplace, por sua vez, traz a vantagem de proporcionar um ambiente no qual já se trabalha com marcas bem posicionadas e reconhecidas no mercado, o que facilita a geração de tráfego e venda de seus produtos desde o início da operação. Há, porém, uma acirrada concorrência a se levar em conta.
Conquista da confiança da sua audiência
Para se construir uma relação de confiança com o consumidor, estratégias que produzam leads para o seu negócio são fundamentais.
Porém, mesmo havendo investimento em geração de tráfego e produção de conteúdo de relevância, não necessariamente esses leads se tornarão clientes e comprarão seus produtos.
Para isso, é necessário trabalhar a conversão, aspecto bastante considerado quando falamos das diferenças entre e-commerce e marketplace.
Neste último, a conversão pode ser maior, já no início da comercialização de seus produtos, por se tratar de um ambiente de fluxo mais intenso e constante de leads para a sua marca.
No caso de um e-commerce cujo reconhecimento da marca ainda é incipiente entre os consumidores, pode-se levar mais tempo para a conquista da confiança dos consumidores.
No entanto, assim como a geração de tráfego e a construção de relevância, tal exercício de atração de público via e-commerce pode ser mais focado e assertivo, o que impacta diretamente na conversão e fidelização dos clientes.
Ainda que tenhamos pontuado algumas diferenças bem acentuadas entre o e-commerce e o marketplace, de modo algum queremos que você os veja como estratégias estanques ou excludentes. Ao contrário, ambas podem funcionar em diferentes fases do seu negócio e mesmo em paralelo.



